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Os indicadores económicos evidenciam dinâmicas diferentes. Nos EUA os dados de sentimento evidenciam a perspetiva de uma desaceleração da atividade, em contrapartida, nas restantes geografias, designadamente, Europa e Ásia, mantemos a visão de uma gradual recuperação da atividade económica suportada por uma gradual descida da inflação e pela introdução de politicas fiscais expansionistas. De todo o modo, a recente decisão americana de unilateralmente subir as tarifas, pode ter efeitos perversos na atividade económica global.
A atual política económica americana denota grandes fragilidades e acima de tudo tem tido um efeito interno extremamente perverso. No entanto, acreditamos que esta política não é sustentável e vai ter de necessariamente de ser ajustada.
Por outro lado, à parte do tema das tarifas, os riscos geopolíticos parecem estar bem mais enquadrados, todavia, o cessar na fogo na Ucrânia ainda se encontra numa situação de impasse.
COMO VEMOS OS MERCADOS
Os mercados financeiros globais, tiveram uma correção forte no mês de março, fruto da politica errática da nova administração americana, sobre as tarifas, a guerra e o alinhamento geopolítico com os aliados. Este principio do mês de abril está a ser afetado pelo impacto da adoção de novas tarifas aduaneiras. Parece-nos que grande parte estará descontada e que os mercados subestimam, a relevância das politicas de estímulos da procura interna, tanto na Europa como na China. Por outro lado, durante este mês, vai-se iniciar uma nova temporada de publicação de resultados que não irá trazer grandes surpresas e a perspetiva de um cessar fogo na Ucrânia é real, apesar dos sucessivos contratempos. Por fim, parece-nos evidente que a politica monetária ainda se encontra demasiado restritiva, tanto nos EUA como na Europa, sendo de esperar mais cortes de taxas de juro.
MERCADO ACIONISTA
O mercado americano tem sido mais penalizado pela falta de definição de um rumo económico, na medida em que, uma maior incerteza está a travar decisões de investimento e de consumo nos EUA. Em contrapartida na Europa e na China, um maior foco nos estímulos à procura interna começam a ter um impacto positivo nestas economias. Nesse sentido, aumentámos a exposição a estas regiões e cremos também que no mercado americano, algumas das empresa de boa qualidade, já tiveram correções excessivas e por isso estão com valorizações atrativas.
MERCADO OBRIGACIONISTA: Governos
As expectativas de retorno real e nominal nos mercados de dívida pública nos países desenvolvidos são positivas, dada a atual flexibilização da política monetária perante o retorno gradual da inflação para níveis desejados, ainda que o aumento da incerteza nos EUA possa implicar uma redução no ritmo de corte das taxas de juro. A atual maior inclinação da curva de rendimentos tem-nos levado a aumentar gradualmente a duração, privilegiando as obrigações soberanas de médio e longo prazo, tanto em países desenvolvidos como emergentes.
MERCADO OBRIGACIONISTA: Crédito
O atual estreitamento dos spreads de crédito, os quais já descontam em grande medida um cenário macroeconómico mais benigno, e os baixos níveis de incumprimento favorecem a evolução deste ativo. Neste contexto e numa perspetiva de risco retorno, vemos mais vantagens nos títulos com notação de grau de investimento em comparação a obrigações High Yield.
DIVISAS
Perante o novo enfoque nas dinâmicas da procura interna na Europa e da perspetiva de uma maior desaceleração da economia americana do que o previsto, passámos a nossa posição de neutral para sobre ponderar o euro/dólar.
MATÉRIAS-PRIMAS
As novas dinâmicas de investimento em infraestruturas e de defesa a nível global, são suscetíveis de aumentar a procura desta classe de ativos em especial nos metais indústrias. Desse modo durante o mês de março incrementámos a nossa exposição nesta classe de ativos.
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